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Pela Centralização dos Direitos Televisivos no Futebol
Para: Liga Portuguesa de Futebol, Direções de Clubes e Assembleia da República
A venda de direitos de TV de forma individual faz da liga portuguesa uma exceção, culpa da visão liberal que aumenta fosso entre clubes.
A discussão sobre a melhor forma de rentabilizar os direitos das transmissões televisivas no futebol português ganhou um novo alento depois de no final de 2015 os principais clubes de futebol terem optado por avançar individualmente para a venda dos mesmos.
A Liga Portuguesa de Futebol pretendia uma venda conjunta de forma a rentabilizar o todo mas os maiores clubes avançaram sozinhos. Face a esta opção também as restantes equipas acabaram por ir seguindo o mesmo caminho, fechando cada uma delas a cedência dos seus próprios direitos.
Olhando rapidamente para as ligas inglesa, francesa, alemã e espanhola, os recentes acordos obtidos nestas, elevaram a fasquia dos direitos televisivos para novos patamares, afastando-se ainda mais das receitas conseguidas nas restantes ligas europeias.
Em Inglaterra, os direitos foram adjudicados por perto de 2,4 mil milhões de euros/época, em Itália, Espanha e Alemanha por valores superiores a 900 milhões de euros. Já a liga francesa apresenta os valores mais reduzidos entre as cinco maiores, com os direitos de transmissão a valerem 727 milhões.
Na Europa também há ligas menos visíveis mas seguramente importantes, mercados onde os clubes apresentam clubes históricos relevantes e adeptos apaixonados. E como foram tratados os direitos televisivos nestes? Bem, Portugal é a única exceção. E esta exceção favorece os clubes mais fortes.
O contrato para a liga turca foi avaliado em 360 milhões de euros por ano; Na Polónia em 34 milhões; Na Holanda por 80 milhões, enquanto em Portugal os direitos são ainda vendidos numa base individual e não coletiva, com o Benfica, Porto e Sporting a garantir as maiores fatias.
Uma vez que os Clubes e a Liga Portuguesa de Futebol não conseguem chegar a acordo, pede-se a intervenção da Assembleia da República que possa legislar a centralização e respetiva distribuição dos direitos televisivos, melhorando a competitividade da liga e incrementando o potencial de crescimento de todos os clubes portugueses.
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